grande verde exuberante
a paz em mim constante
o sol forte ardente
quente.
quente
é o vento que sopra
macio, não frio
mas acolhedor
e eu na estrada
não há nada, nada
só há meu quente coração
domingo, outubro 2
sábado, outubro 1
Poema de dois tempos
A menina atrás do óculos é feia
a menina atrás do óculos e do uniforme
uma dia já fui criança, já fui
não sou mais
e não se pode voltar no tempo
talvez se possa recuperar
a menina atrás das letras e do teclado
(sonhos e sonhos)
a menina atrás do óculos e do uniforme
uma dia já fui criança, já fui
não sou mais
e não se pode voltar no tempo
talvez se possa recuperar
a menina atrás das letras e do teclado
(sonhos e sonhos)
domingo, setembro 11
Cinco e vinte e seis
Início de tarde. Estou eu a contemplar as nuvens que se formam num céu que antes só era azul, sem graça. Há um vento cortando o tempo. Bom, suave. Minha mente cansada começa a relaxar. Sem querer fazer mais nada além de sentir. É bom ficar em paz.
terça-feira, setembro 6
Moi
Sou diferente de todos os demais. Não sou assim alegre, não tenho assim um brilho. Sou só eu. Calada, pacata. A mesma face do espelho, mas não a mesma alma de sempre. Mudo, e com frequência. Mas não sou eu quem quer mudar. Acontece. Na verdade, por mim mesma não mudaria. Seria tudo sempre eu. Parado, perene. De longe alguém como todos. E, se por um instante me sinto perto de ser normal, no outro já me sinto voltar a mim. Escura, turva. Vou assim convivendo comigo mesma. Não querendo mudar, mas precisando. Me arrasto entre minhas realidades, mas nada há que não me acostume. Sou isso. Estranha, eu mesma.
sexta-feira, setembro 2
Simples assim
Sou uma pessoa
de um só sonho
uma só face
um só pensamento
porque, de certo,
só há um caminho
uma vida
um destino
Com um só coração,
só um amor.
Não que eu
não mude de opinião.
de um só sonho
uma só face
um só pensamento
porque, de certo,
só há um caminho
uma vida
um destino
Com um só coração,
só um amor.
Não que eu
não mude de opinião.
sexta-feira, agosto 26
Manifesto Identidade
As idéias hoje me sobem à mente,
uma cá outra acolá.
Talvez tenha nascido poeta,
talvez não.
Talvez só goste de sentir, sempre,
o gostinho doce do escrever na alma.
E, se não sei se sou poeta,
não ter a obrigação de fazê-lo bem.
Escrever assim,
uma dia cá outro acolá.
Jeito bandido.
Escrever assim,
sem preocupação.
Jeito moleca.
Pintar com letras um
eumesma, somente e nada além.
uma cá outra acolá.
Talvez tenha nascido poeta,
talvez não.
Talvez só goste de sentir, sempre,
o gostinho doce do escrever na alma.
E, se não sei se sou poeta,
não ter a obrigação de fazê-lo bem.
Escrever assim,
uma dia cá outro acolá.
Jeito bandido.
Escrever assim,
sem preocupação.
Jeito moleca.
Pintar com letras um
eumesma, somente e nada além.
sexta-feira, agosto 19
Ambiguidade
Um a de abolição
um a de arsenal
um cê de capitão
um cê de canibal
A Morte
marmelada
sapatada
A Sorte
Um eu fraco e um eu forte
um a de arsenal
um cê de capitão
um cê de canibal
A Morte
marmelada
sapatada
A Sorte
Um eu fraco e um eu forte
sexta-feira, janeiro 28
Pause
São férias! Tudo bem que eu resolvi escrever sobre isso no final delas, mas tá valendo. Achei que deveria registrar isso.
Sabe, sempre quis fazer da vida uma agenda. Datas, idades, tempos e tempos, mas acho que finalmente percebi que isso não vale o esforço. Me cansei de planejar tanto. De que vale escrever meu futuro se minha vida não depende só de mim? Não podemos dizer que somos donos de nós mesmos, nunca seremos. Enfim. É por isso que resolvi escrever sobre as férias. Um período em que nós costumamos relaxar da agenda, de fazer coisas de última hora...foi bom pra mim e acho que é bom pra todo mundo. Noite passada ficamos na praia até uma da manhã, dançando samba e fazendo farofada, rs. Sim, seria um micão se não tivesse nos libertado a alma, se não nos tivéssemos fartado da brisa gelada e gostosa do mar no verão. Foi aí que eu percebi como precisava de férias, férias permanentes...férias, de mim mesma.
Sabe, sempre quis fazer da vida uma agenda. Datas, idades, tempos e tempos, mas acho que finalmente percebi que isso não vale o esforço. Me cansei de planejar tanto. De que vale escrever meu futuro se minha vida não depende só de mim? Não podemos dizer que somos donos de nós mesmos, nunca seremos. Enfim. É por isso que resolvi escrever sobre as férias. Um período em que nós costumamos relaxar da agenda, de fazer coisas de última hora...foi bom pra mim e acho que é bom pra todo mundo. Noite passada ficamos na praia até uma da manhã, dançando samba e fazendo farofada, rs. Sim, seria um micão se não tivesse nos libertado a alma, se não nos tivéssemos fartado da brisa gelada e gostosa do mar no verão. Foi aí que eu percebi como precisava de férias, férias permanentes...férias, de mim mesma.
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