sábado, setembro 26

Hoje de manhã

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Incrível como os pequenos momentos de nossa vida podem marcar-nos. Digo isso porque, hoje de manhã, estava eu sentada à mesa refletindo um pouco - o que é comum a mim aos sábados, quando tenho tempo de tomar café - quando lancei um olhar curioso às letras impressas na sacola de pão que estava sobre a mesa. Começei a ler:

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO
Ao final da aula, foi pedido aos estudantes para fazer uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as sete maravilhas atuais do mundo. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
1 - As pirâmides do Egito
2- Taj Mahal
3- Grand Canyon
4- Canal de Panamá
5- Empyre State Building
6- Basílica de St. Peter
7- A grande muralha da China
Ao recolher os votos, o professor notou uma estuante muito quieta. A menina, não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou a ela se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu:
-Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.
O professor disse:
-Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou, então leu:
-Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1- Tocar
2- Sentir sabor
3- Ver
4- Ouvir
5- Sentir
6- Rir
7- Amar
A sala então ficou completamente em silêncio.
É facil para nós olharmos as façanhas do homem, já que negligenciamos tudo o que Deus fez para nós.
Que você possa se lembrar hoje daquelas coisas que são verdadeiramente maravilhosas.

"Faça tudo de bom que você puder para todas as pessoas que você puder, quando você puder."
Por Jamille Morais
Jornalista

Isso mexeu com a minha cabeça, tanto que até agora - próximo às onze da noite -, ainda estou pensando nisso. Como seria se todas as sacolas de pão tivessem reflexões tão boas? Talvez já haveriam alguns Jean-Paul Sartres de padaria por aí...só supondo.

sexta-feira, setembro 25

Essa foi de mestre

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"Nenhum questionamento é tão cruel para um ser humano quanto chegar à maturidade e pensar: "E se eu tivesse feito aquilo?". Garanta para si, no futuro, o único antídoto que eu conheço contra esse tipo de tortura: faça tudo o que achar que deve, na hora que achar que deve. Corra o risco de ser feliz."
(Adriano Silva)

quinta-feira, setembro 24

Calvin e Haroldo

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O mundo é nosso

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Já parou pra pensar
que o mundo
vai além do seu eu?

Já veio a realizar
que no fundo
nem tudo é seu?

Sem o coletivo
não há razão de ser.
O que é atrativo
sem ninguém pra perceber?

Qual seria a fofoca
sem o sujeito da oração?
E com quem conversaria
por alguma diversão?

Nem tudo é seu caboclo
aprenda a se divertir
meta a cara mais pouco,
vê se começa a sorrir.

quarta-feira, setembro 23

Luzes

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Pontos luminosos em constante movimento: é assim que se forma a vida. Em meio a essa confusão psicodélica, surgem formas, emoções.
Há dias em que há verde esperança, amarelo energia. Há também os dias de laranja rebelde e cinza incerteza. Mas a vida é assim mesmo inconstante. Tem necessidade de refazer-se, contrair e relaxar, ver como se encaixa melhor. A culpa é unicamente nossa - que insistimos em reprimir tamanha grandeza em tão pequenino vasilhame - e o conflito não passa de um mal entendido. As luzes não querem sair de nós, elas não podem, devem coexistir pacificamente. Como poderíamos experimentar raiva e paz num mesmo corpo sem que houvesse dor? Já não nos é conhecido: vermelho+azul=roxo? E o que representa o roxo senão as marcas do machucado?
Pontos luminosos em constante movimento: essência da vida. Eles não são maus, afinal, o monocromático nunca foi opção.

Pense

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Por que é tão bom ser diferente? Todo dia acordar de manhã e fazer tudo o que as pessoas costumam não fazer e deixar de lado os costumes mais arraigados à existência humana. Acordar de madrugada pra ver o sol nascer, usar preto no ano novo, não comer ovos e chocolate na Páscoa...gostar de presentear as pessoas sem datas específicas, tomar café da manhã na escola e ir à praia só em dias chuvosos e bem frios.
Não é que eu goste de contrariar, só gosto de ter meus próprios costumes. E como é que alguém pode criar costumes próprios sem ignorar a chuva de hábitos anteriores a dela?
Ser estranho não passa longe de ser autêntico e o autêntico nunca é igual.