quinta-feira, abril 23

Carpe Diem

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think, change.

Viagem

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Acho que não farei mais nenhuma coisa como essa de novo em minha vida, deixar a escola atual e vir passar dois dias na escola de minha infância foi um grande feito pra minha natureza totalmente correta.

Como o vento que leva as páginas de um livro em seu movimento, as memórias passaram por mim nesses dois dias. Tão real e intenso que me senti tonta quase em todos os instantes, inclusive agora, enquanto meus dedos batem no teclado irracionalmente, tentando descrever em letras tudo o que vejo em pensamentos sem muita ordem: flash-backs atordoantes.

Revi funcionários, muitos amigos e os lugares que eram comuns a mim. Pelo menos até agora. Tudo estava lá, quase do mesmo jeito de sempre, mas agora minhas lembranças repousavam junto aos componentes da imagem...quase visíveis, como poeira.

Previ que ficaria triste e introspectiva neste meu retorno triunfante, mas fui tão bem recebida por meus colegas que acabei sendo arrancada desse estado apático, vegetativo: incapaz de mudar o que se escreveu há mais de uma década.

Já estou voltando, foram só dois dias; dois dias tão longos e recheados que me causaram uma felicidade pesada e até rastejante.

Saudade

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Não há como confundir: A saudade é aquela que chora sorrindo e ri doendo.

quinta-feira, abril 16

Carta

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Tarde de um dia de chuva e faltava energia já a algumas horas. Estava na varanda tentando organizar um "diário" de memórias, mas estava realmente sendo difícil me concentrar com toda aquelas gotas frias que respingavam em mim depois de um encontro severo com o concreto da mureta.
Acabara de receber a carta de uma amiga distante e que, por mais que fosse contra a situação, estava ficando perdida nas memórias falhas do meu passado recente. Estava cada vez mais frio e eu lutava contra minha própria vontade de abrir o envelope vorazmente, com toda a pressa de uma lágrima desesperada fugindo dos olhos.
"Estou realmente muito sozinha esses dias, de vez em quando tudo toma um ar meio nostálgico. Precisava mesmo de alguém pra desabafar."

Anônimo

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O sono é a infância da morte: um repouso transitório. Tem um túmulo, o leito; tem um verme: o pesadelo. Em compensação, como a morte, propicia um bálsamo: o esquecimento.