quinta-feira, dezembro 23

Hey, Merry Christmas.

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There’s year’s end again. People are getting ready for Christmas and for New Year’s Eve. The most interesting is that I didn’t saw this year passing and this is becoming a little common lately. I open my eyes and “voilà”: we’re commemorating 2008, 2009, 2010 and now 2011. So, I’m getting old is the only plausible explanation to this fact. In part this is good: I’m really trying to work on my “adult life”, I’ve got more responsibilities, less free time …and I’m learning to valorize people. People that were always with me and I just got myself comforted with their presence without remembering that they wanted, like me, like everybody else, to be loved, to be recognized for what they do for me every day. We need to learn loving, people. We need to care for each other. One gets bad things? We also do. Try to see that no one was made to be perfect, look to yourself and discover how much bad and ridiculous you are. Valorize good things that people have and live harmoniously. There’s no time to get apart from people you really do love; your life is just a breath, so we’re better breathe it.

quarta-feira, novembro 24

A jornalista

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Hoje, estava eu a fazer redações. Treinava para a escola e apanhava com tipologias textuais. Ora, caro leitor, não é de hoje que minhas complicações lexicais me atrapalham.
Enfim, terminei meu trabalho já ao entardecer e, depois de haver preparado a janta, resolvi apresentar minhas arduosamente efetuadas obras à senhora minha mãe. Fui ao meu quarto, juntei os papéis e anunciei: “Mãe, me ouça, vou ler minhas redações de hoje.” - sim, confesso que a figura maternal não tem lá a melhor crítica, mas, acredite, você não conhece a minha.
Ela aceitou de bom grado, salvo as minhas insistências. Então começei a ler e ela, a jantar. Quando terminei olhei para ela, que me disse: “Parabéns, tem melhorado muito.”. Satisfeita, retirei-me ao meu quarto.
Passado algum tempo – eu já havia até comemorado minha conquista pessoal - , surge uma voz na sala: “É, você era péssima. Agora escreve como uma jornalista. Uma jornalista totalmente inexperiente.”, era a senhora minha mãe, em seu último comentário célebre do dia.

sexta-feira, setembro 24

Oligocracia

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Igualdade social talvez seja o objetivo pelo qual mais se luta hoje. Uma sociedade justa, menos violência e paz. Mas se essa mudança é tão benéfica para a população, por que ainda não foi executada?
Imagine a sociedade reformada: salários altos, bons hospitais públicos, um governo engajado ao bem-estar social e ótimas escolas públicas formando ótimos profissionais. Então quem varreria as ruas, quem seriam os garçons, as faxineiras, as empregadas domésticas?
Não sejamos hipócritas amigos, nossa sociedade igualitária é útopica por impedirmos sua existência mais do que por incompetência. Nosso conforto se deriva da exploração dos nossos inferiores e não estamos dispostos a abdicar da nossa condição dominante.

sexta-feira, setembro 17

Os Estados Unidos e a inclusão social

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No início da idade moderna a América do Norte viu-se palco de um novo episódio de colonialismo: as trezes colônias inglesas. Hoje, após séculos do acontecido, vê-se naquela região os Estados Unidos da América, um país inegavelmente bem sucedido. Mas por que há tamanha disparidade entre aquele país e o Brasil se ambos os países passaram por sistemas coloniais?
Se a colonização portuguesa esteve ligada à exploração da colônia e as chances de prospecção eram quase que privilégios dos nobres e dos economicamente afortunados, a inglesa, por sua vez, gerou possibilidades de desenvolvimento aos menos privilegiados com o modelo colonial de povoamento. É aí que ganha destaque a grande população de pessoas rejeitadas em sua sociedade de origem e que, muitas vezes, estavam até condenadas à morte. Essas, pejorativamente denominadas "degradadas", foram transportadas para as colônias e infelizmente ficaram à mercê da vontade da elite dominante no sul do continente , mas no norte tiveram espaço para criar novos horizontes.
Foi assim que criminosos, perseguidos políticos e religiosos e etc participaram ativamente da construção da história e do patrimônio daquele conjunto de colônias anexas. E deu no que deu. Hoje, após a independência, a conquista da parte ocidental e a Guerra Civil Americana, lá está a maior potência mundial de todos os tempos vigorando. Potência essa que mesmo durante a crise mundial sofrida no ano passado ainda se mantêm com um PIB superior aos da China e do Japão somados.
E qual seria a resposta plausível para a pergunta inicial do texto senão a que o processo de inclusão social sofrido pelos degradados nas treze colônias, processo esse inexistente no Brasil, foi o fator gerador da enorme discrepância? É importante notar que o que se denomina "degradado" muitas vezes não está além de um indivíduo socialmente injustiçado que precisa desesperadamente de compreensão e de oportunidades.

quarta-feira, agosto 11

Do Passado

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É engraçado quando ele quer voltar à sua vida. Quer se impor no seu presente. Todos os dias você avança no futuro, mas sempre que olha para trás ele está lá, pronto a voltar à sua vida e se transformar noutro caminho.
Você não quer permitir que seu futuro seja o Passado.
Talvez queira.
...tem medo? Deve ser isso.
Não, melhor não.
É melhor assim, não é?
Ou talvez você tenha perdido a grande chance do sucesso.

É?

E ele continua logo atrás de você a te observar.

quarta-feira, julho 28

Pedrinhas

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Acabei de fazer meu desenho do macaquinho ícone Paul Frank™...eu sei que isso parece muito sem sentido para conteúdo de uma postagem, mas isso é fruto da minha reflexão de hoje.
Todos sabemos daquela velha história de valorizar as coisas simples, que é nelas que há nobreza, valor e tal e coisa. Mas o que me encucou foi que muitas vezes temos dificuldade em reconhecer o que são essas coisas: ora achamos "isso é pouco demais" e ora achamos "isso é grande demais". O fato é que nada é pequeno ou grande que não possa ser simples. Até a mais complexa das coisas começa num princípio fácil e descomplicado para depois passar por um processo de "complicação", assim digamos, rs.
Então o que realmente deve-se extrair desse princípio de valorização é que todas as coisas são dignas de reconhecimento, de gratidão. Sua vida, seu carro novo, sua promoção, seu cachorro, um passarinho cantando, uma lagarta, um grão de pólen, tudo merece atenção e apreciação.
Viva sua vida, seja feliz e olhe o mundo à sua volta. Em todo canto há um pedrinha que você pode coletar para construir sua fortaleza de felicidade, basta querer. E não, isso não é auto-ajuda. Se você não se auto-deprimir é claro que estará salvo do novo mal-do-século. Simples.

terça-feira, julho 27

Meninas e meninos

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Meninos são como cachorros. Calma, não é pejorativo. Estava pensando hoje de manhã, sei lá, acordei pensando nisso, rs. Acordar às seis da manhã nas férias não deve fazer bem ao cérebro. Enfim, os meninos vivem o momento, é por isso que eu os comparei aos cachorros.
Quando um menino conhece alguém legal ele pensa: "Gente boa.", já as meninas: "Amigas para sempre.". Isso faz perceber que já as meninas são totalmente ligadas ao eterno, se projetam no futuro.
É engraçado ver como os dois mundos interagem, acho que é por isso que os sexos brigam tanto entre si. Mas Deus foi realmente muito sábio em juntar os dois. Sem as meninas os meninos não estariam muito ligados no que há de vir e sem os meninos as meninas se esqueceriam de viver o agora. É, é isso. Não esperavam muito de uma reflexão sonolenta, né?

segunda-feira, julho 26

Noite do Pijama

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Anteontem, na casa da Stéphanie. Mas meu foco não é a noite com as amigas e nem a cara riscada com o batom mais vermelho que eu já vi, rs. O que me chamou atenção foi a nossa conversa pela manhã.
Acordei às dez, dormimos às seis. Haviam vozes na sala de jantar. Resolvi levantar e, chegando à sala, Juliana Barcelos e Fátima, mãe da Stéphanie, estavam conversando; me juntei a elas. Não sei como começamos o assunto, sei que fomos parar numa discussão política. Nomes, partidos e revolta: minha primeira discussão política mais séria, rs. Mas depois de termos falado muito mal de Dilma Roussef, começamos a discutir como o governo não se importa realmente com o povo. Como os programas socias não passam de esmolas públicas, uma vez que não estimulam o trabalho e o desenvolvimento social. O governo vai contra o famoso dito popular: "Não é bom que se dê o peixe e sim que se ensine a pescar." ao distribuir dinheiro de uma forma não compromissada com o povo e estão mais preocupados com o impacto eleitoral que isso vai causar. Sim, é evidente que as camadas mais necessitadas do nosso país acreditam que essas medidas são boas e isso gera um grande número de votos.
Enfim, o que me fez escrever aqui foi nossa conclusão sobre isso. É necessário que aprendamos a viver fazendo os outros felizes. Quando isso acontecer viveremos em paz e satisfeitos, mas se quisermos uma mudança, temos que começar de nós. É preciso sair da inércia do descaso e da indiferença e começar a trabalhar. Você já se envolveu alguma vez sequer num projeto social? Acredite, há um bem perto de você.

sábado, maio 22

Agora

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Não se pode fazer as coisas assim, sem pensar um pouco mais sobre tudo. As decisões tomam tempo e nem sempre o tempo necessário é do tamanho daquele que você está disposto a ceder. Mas, independente da sua vontade, elas tomam o tempo que precisarem, o suficiente para se concluírem da melhor forma possível.
É muito normal que você deseje alcançar tudo ao seu tempo, à sua vontade; a sociedade pós-moderna te impele a um modelo de vida completamente imediatista e disso ninguém tem dúvidas. Mas essa pressa não se pode aplicar a todas as áreas da sua vida se você não quiser acabar com conclusões erradas ou incompletas.
Há situações em que o agora é ruim. A situação não o é. Mas você só precisa de mais tempo. Espere. O agora sempre foi muito arriscado e efêmero, talvez seja a hora de parar o "carpe diem".

domingo, abril 11

Volta à Origem

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Quero recorrer e fazer protesto.
Sim, não quero seguir toda a ordem vigente.
Por minha liberdade é que me manifesto,
insurge agora opressão latente.

Não preciso de chefe de Estado
e nem de infindos partidos,
quero mesmo é um cacique instaurado
e da subordinação compulsória me despido.

Agora obedeço quando quero
e já me posso sentir sorrir:
livre vontade detenho de sobra.

Do meu líder de tribo o que espero
é ser feliz quando o seguir
e ser ao menos massa de manobra.

O Pensador

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Parei hoje a pensar na minha nobre e humilde função tão árduamente desempenhada. Função essa na qual vivo e durmo embebido; o pensar é em que trabalho.
Não que subjulgue todos os meus colegas desse imenso geóide azul, não é isso. É mais que minha função na contemporâneidade ficou gasta. Meus semelhantes querem comer, beber, dançar e morrer, mas já se esquecem da nobre função humana tão bem expressa por Rodin. “Para pensar, temos as máquinas.”, é o que concluem os mais espertos - os outros já se abstiveram de pensar até nas mínimas coisas. Assistem as notícias para terem assunto no dia seguinte e vivem seguindo o fluxo da multidão.
Aqui no meu rarefeito grupo - sendo eu ao menos o pior deles - , concluo então minha nobre função entre os sábios da ignorância. Já que não expressam mais seus pensamentos e da racionalidade se quedam às margens: Tradutor de burros, é isso o que sou.

Balancê

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Ah! Quero ser grande e forte, magra e anoréxica, sexy e famosa, emo e depressiva. Quero saber voar e salvar todos em perigo, quero aprender a atirar e matar meio mundo para ver poças de sangue. Quero largar tudo e fazer loucuras, casar com um hippie e morar numa selva. Quero morar com os falecidos astecas, quero matá-los enquanto dormem. Quero uma cidade para governar, mas também quero renunciar um mês depois de assumir minha função. Quero ser princesa da mais nobre realeza e perder tudo ao fugir com um camponês. Quero plantar uma árvore e mandar dez delas para a fábrica de papel. Quero isso tudo, mas já desisti.

terça-feira, março 9

Essas Águas de Março...

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É pau, é pedra, é o fim do caminho...

É a chuva chovendo, estando à nossa maneira
Assim continuamos, é o queira ou não queira

É a gota da chuva, relâmpago na estrada
é o fim desse mundo, é o nada, é o nada

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
Estar triste sorrindo, estar junto sozinho

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.


- Releitura de "Águas de Março" de Antônio Carlos Jobim -

terça-feira, março 2

Universo Paralelo

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Céu nublado. Dia quieto, frio, morto. Dois bem-te-vis no fio do poste e as árvores a balançar geltilmente do outro lado da rua. Estou aqui mais uma vez, nessa minha clausura gentil que me abstêm dos pensamentos atordoantes.
Aqui tudo são nuvens em branco, prontas para receberem as cores e texturas que bem me aprouver lhes dar. É ter o controle nas mãos, avançar e recuar, criar finais alternativos e me perder do mundo e me perder de tudo e me achar em um nada. Ser só eu e minha mente relaxada porque não há esforço. O vento move as nuvens e eu as modifico calmamente, desfrutando da brisa suave. No final de algum tempo o trabalho acaba e eu posso observar minha obra de arte no meu céu: cores e mais cores. Há rascunhos e rabiscos em toda parte; coisas loucas, avulsas e diversas.
É assim que chega a hora de voltar e deixar que meu cérebro se lembre de tudo o que me chateia; então chegam cálculos, indeterminações e dúvidas, mas agora coexistem as lembranças do mundo que deixei nos papéis: endorfinas à flor da pele.

sábado, fevereiro 27

Reset

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Idéias secam vez em quando. Parecem resfriar-se e desidratar. Então uma hora você está em plena atividade, pensamentos em frequências geniais e num rompante você olha à sua volta e está só.
Não sabe mais onde estão suas linhas de raciocínio, suas conclusões. As idéias, nesse interim, ainda estão ali, mas você não sabe como trabalhá-las. Vem o frio e você se sente duro, sem lirismo, racionalmente emburrecido. É aí que as idéias somem e você só consegue ver os restos débeis e flácidos delas que repousam no chão. O chão, onde está? Não há mais referência e nem orientação. Caminhando no escuro você não sabe mais pra onde vai.
A luz acende. Tudo volta a ficar claro. Você pode sentir sua pele esquentando-se? É como um dia de verão. O Sol, o calor...você não é mais uma criatura da noite. As idéias crescem debaixo dos seus pés e sua mente se acelera ao ponto de te causar náuseas. Tudo está em movimento, como luzes num caleidoscópio. Insights. Suas idéias estavam sempre ali, você é que não conseguia vê-las.
Ciclo. É sempre assim. Tente libertar-se. Leia mais, estude mais. Você sempre chega a um ponto escuro. É a sua hora de dormir no deserto.

terça-feira, janeiro 26

Férias de Verão

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Sombras douradas
almas regadas
Cabo Frio

Um livro na mão
um fio no chão
Cabo Frio

O suor e o calor
o amor em uma dor
frio o cabo das memórias

Dia vinte e três

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Um vento gostoso na janela do quarto, um perfume masculino, um relógio chique e uma roupa confortável.
Um chiclete na boca e um lápis na mão.