Céu nublado. Dia quieto, frio, morto. Dois bem-te-vis no fio do poste e as árvores a balançar geltilmente do outro lado da rua. Estou aqui mais uma vez, nessa minha clausura gentil que me abstêm dos pensamentos atordoantes.
Aqui tudo são nuvens em branco, prontas para receberem as cores e texturas que bem me aprouver lhes dar. É ter o controle nas mãos, avançar e recuar, criar finais alternativos e me perder do mundo e me perder de tudo e me achar em um nada. Ser só eu e minha mente relaxada porque não há esforço. O vento move as nuvens e eu as modifico calmamente, desfrutando da brisa suave. No final de algum tempo o trabalho acaba e eu posso observar minha obra de arte no meu céu: cores e mais cores. Há rascunhos e rabiscos em toda parte; coisas loucas, avulsas e diversas.
É assim que chega a hora de voltar e deixar que meu cérebro se lembre de tudo o que me chateia; então chegam cálculos, indeterminações e dúvidas, mas agora coexistem as lembranças do mundo que deixei nos papéis: endorfinas à flor da pele.
4 comentários:
Poxa Akemi,
nem foi por isso que eu comentei :/
ta bom, tava querendo msm xD
mas nem foi por isso q eu comentei tá?!
gosto de vir aqui e parar pra pensar um pouco e tentar interpretar os seus textos =D
mto bom!
Ihh, então você tá bem mais certa que eu ^^'... desculpe ter duvidado das suas intenções.. e, brigadão =D
Bjo
"É ter o controle nas mãos, avançar e recuar, criar finais alternativos e me perder do mundo e me perder de tudo e me achar em um nada."
Puutz! me amarrei.
Muito poético. rsrs
A gente tá melhorando nisso. hehe
eu li ainda no papell laáláláaa pra vocês ...
querida, um dia eu chego lá !
s2
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